segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

pra começo de conversa...

"Existem manhãs em que abrimos a janela,

e temos a impressão de que o dia está nos esperando.”

Charles Baudelaire

pintura Janela aberta de Henri Matisse

domingo, 4 de dezembro de 2011

"E aqueles que foram vistos dançando

foram julgados insanos
por aqueles que não podiam escutar a música."

Nietzsche

reprodução da pintura "A Dança" de Henri Matisse

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

1º Festival Internacional de Palhaços “Ri Catarina”

Dez cidades catarinenses presenciarão espetáculos do 1º Festival Internacional de Palhaços “Ri Catarina”, entre 7 e 13 de novembro.
Será uma grande homenagem ao universo dos palhaços, com 18 espetáculos diferentes ao todo. Estão confirmadas as participações dos palhaços de grande prestígio internacional: o ítalo-americano Leo Bassi e o argentino Tomate, que se unirão a grupos e profissionais de diversos estados brasileiros.
A programação inclui também uma oficina, uma mesa-redonda sobre o tema “comicidade feminina”, o lançamento do documentário É Bucha! Os 40 anos do Teatro Biriba, e três shows de variedades, o “Cabaret Ri Catarina”, apresentado por artistas, circenses e comediantes catarinenses no Teatro da UFSC nos dias 11, 12 e 13 de novembro.

Com expectativa de reunir um público de 10 mil pessoas, o Festival foi idealizado e está sendo organizado pelos atores Pepe Nuñez e Vanderléia Will, da Cia Pé de Vento Teatro de Florianópolis, em co-realização com o Sesc/SC e patrocínio do Funcultural – Governo do Estado de Santa Catarina, e Apoio da Casan, escola de Música Thallentus e Guia Floripa

1º Festival Internacional de Palhaços “Ri Catarina” de 7 a 13 de novembro de 2011

Na Capital: Teatro Álvaro de Carvalho, Sesc Prainha, Teatro da Igrejinha-UFSC e Centro Comunitário Morro das Pedras.

No interior: Unidades do Sesc: Joinville, Jaraguá do Sul, Itajaí, Criciúma, Tubarão, Laguna, Lages, Chapecó e Joaçaba.

Contadores de histórias: um exercício para muitas vozes

O lançamento do Livro Contadores de Histórias: um exercício para muitas vozes com a presença dos autores faz parte da programação do Simpósio Internacional de Contadores de Histórias 2011 9 a 13 de novembro no Rio de Janeiro e tem por tema “Histórias sem fronteiras da nossa Língua Portuguesa" com a tradicional Maratona de Contos:Histórias em nossa(s) Língua(s) - Por que a “nossa língua” é na verdade feita de “muitas línguas”?

O livro é composto de textos, entrevistas, depoimentos, ensaios inéditos de contadores de histórias brasileiros que tenham reconhecimento nacional na sua atividade, e também de contadores que desenvolvam projetos de leitura usando a narração oral, e artigos de pesquisadores sobre a arte de contar historias.

O Lançamento acontece hoje 10 de novembro no Espaço Sesc - Rua Domingos Ferreira 160 – Copacabana - RJ as 17h30.

O Simpósio Internacional de Contadores de Histórias é uma ação cultural e educativa que valoriza a arte de contar histórias como atividade espontânea e intuitiva do povo brasileiro e de suas variadas culturas. É a primeira grande iniciativa do gênero no Brasil e visa a formação de platéia e a divulgação e promoção da literatura oral e escrita; atinge todas as classes sociais pela variedade de espaços onde acontece. As ações paralelas objetivam ampliar e democratizar essa arte que está presente em todos os rincões do país.
Já participei em dois anos e foram momentos ímpares na vida, além do conhecimento atraves das mesas-redondas, oficinas, Mercado da Palavra há a Maratona de Contos onde durante 24hs há gente contando histórias para gente, só estando lá para saber...

Acompanhe o evento pela internet. www.simposiodecontadores.com.br l

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

NOVO CADASTRO NACIONAL DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS

A Fundação Biblioteca Nacional (FBN/MinC), através do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), convoca, a partir do edital lançado na última sexta-feira, dia 30/9, as Bibliotecas de todo o Brasil a se cadastrarem no novo Cadastro Nacional de Bibliotecas Públicas, projeto realizado em conjunto com o Sistema Nacional de Informação e Indicadores Culturais (SNIIC).
O objetivo do cadastro é mapear de maneira abrangente todas as bibliotecas existentes no país, sejam elas públicas, comunitárias, escolares, universitárias, ou especializadas, levantando dados sobre a relação institucional, público, acervo, serviços, infraestrutura e gestão.

Para inserir seus dados as bibliotecas públicas, escolares, universitárias e especializadas devem ser cadastradas pelos órgãos públicos, ou privados aos quais estão vinculadas, a partir do CNPJ da instituição. Já as bibliotecas comunitárias e os pontos de leitura poderão ser cadastrados a partir do CNPJ da instituição mantenedora, ou pelo CPF do responsável pela biblioteca/ponto de leitura.

É importante realçar que apenas as Bibliotecas que estiverem com os dados atualizados no Cadastro Nacional de Bibliotecas Públicas estarão em condição de participar dos programas de modernização e atualização de acervos, coordenada pelo Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas.

Em caso de dúvida, mande sua pergunta para cadastrosnbp@bn.br ou ligue para a Coordenadoria Geral do SNBP através do telefone 21-2220-4690.

http://www.bn.br/portal/?nu_pagina=128
"A Arte é uma arma carregada de futuro"

Achero Mañas

Trecho de "cartas a um jovem poeta" de Rilke

"Os homens com aúxilio das convenções, resolveram tudo da facilmente e pelo lado mais fácil da facilidade; mas é claro que nós deve Sabemos que devemos agarrar-nos ao difícil. Tudo que é vivo se agarra a ele, tudo na natureza cresce e se defende segundo a sua maneira de ser; e faz-se coisa própria nascida de si mesma e procura sê-lo a qualquer preço e contra qualquer resistência.
(...)
Amar também é bom: porque o amor é difícil.
O amor de duas criaturas humanas talvez seja a tarefa mais difícil que nos foi imposta, a maior e última prova, a obra para a qual todas as outras são apenas uma preparação.
Por isso, pessoas jovens que ainda são estreantes em tudo, não sabem amar: tem que aprendê-lo.
Com todo o seu ser, com todas as suas forças concentradas em seu coração solitário, medroso e palpitante, devem aprender a amar.
Mas a aprendizagem é sempr uma longa clausura.
Assim, para quem ama, o amor, por muito tempo e pela vida afora, é solidão, isolamento cada vez mais intenso e profundo.
O amor, antes de tudo, não é o que se chama entregar-se, confundir-se, unir-se a outra pessoa.
Que sentido teria, com efeito, a união com algo não esclarecido, inacabado, dependente?
O amor é uma ocasião sublime para o indivíduo amadurecer, tornar-se algo em si mesmo, tornar-se um mundo para si, por causa de um outro ser; é uma grande e ilimitada exigência que se lhe faz, uma escolha e um chamado para longe.
Do amor que lhes é dado, os jovens deveriam servir-se unicamente como de um convite para trabalhar em si mesmos.
A fusão com outro, a entrega de si, toda a espécie de comunhão não são para eles; são algo de acabado para o qual, talvez, mal chegue atualmente a vida humana.
Creio que aquele amor persiste tão forte e poderoso em sua memória justamente por ter sido sua primeira solidão profunda e o primeiro trabalho interior com que moldou a sua vida."

Trecho de uma das cartas de Rainer Maria Rilke ao jovem Franz Xaver Koppus
Livro “Cartas a um Jovem Poeta” (30 ed. com tradução de Cecília Meireles)

Lê Pra Mim?

O projeto “Lê Pra Mim?” chega à Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Nos finais de semana de novembro, artistas e personalidades brasileiras como Alcione, Fatima Bernardes, Geovanna Tominaga, Luciana Gimenez, Sergio Loroza, Sheron Menezes e Ziraldo, estarão na sede da Biblioteca Nacional para participar projeto sócio-cultural que tem como objetivo incentivando a leitura. Cada encontro contará ainda com interpretação em LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais) simultânea às leituras.

Diferentemente das outras edições, os eventos na Biblioteca Nacional ocorrerão também às sextas-feiras, às 14h, exclusivamente para crianças de escolas públicas, que no próximo dia 4 terá a participação da atriz Sophie Charlotte. Neste sábado, é a vez do ator Rafael Zulu e, no domingo, do ator Rodrigo Simas, ambos às 16h. Em todos os encontros literários haverá visita guiada para as crianças conhecerem os espaços da biblioteca.

O projeto teve início em janeiro de 2010 no Centro Cultural Correios (RJ) e já passou por Salvador, no Pelourinho, e em São Paulo, no Museu da Língua Portuguesa. No Rio de Janeiro, as edições foram no Forte de Copacabana, nas Lonas Culturais, em instituições de ajuda e amparo a crianças e no Espaço Cultural Eletrobras Furnas.

Idealizado pela atriz e produtora Sônia de Paula, o “Lê Pra Mim?” conta com a parceria do escritor e cenógrafo Marcelo Aouila, produtor e realizador do evento. Ao longo das oito edições, participaram 90 personalidades da mídia, entre atores, cantores e jornalistas. Mais de cinco mil crianças compareceram aos encontros literários e três mil livros infantis foram doados para que as crianças levassem e multiplicassem a proposta do “Lê Pra Mim?”: formar novos leitores e incentivar a prática entre as crianças.

A entrada é franca e o espaço de cada apresentação na Biblioteca Nacional comporta 50 crianças de 4 a 10 anos, e 50 acompanhantes. Todos ficam acomodados em almofadas em formato de livros. Serão distribuídas senhas com uma hora de antecedência. Ao final de cada leitura, as crianças levam para casa um livro infantil, diferente daquele lido pelos artistas, multiplicando-se assim a proposta do projeto “Lê Pra Mim?”

Os livros que serão lidos na Biblioteca Nacional:
Recado Da Chuva - Célia Cris Silva
Borboletinha (Tudo É Possivel) - Hellen Palacio E Mario Lucio De Freitas
A Princesa Que Tudo Sabia...Menos Uma Coisa - Rosane Pamplona e Dino Bernardi Junior
O Principe Sem Sonhos - Marcio Vassallo
A Princesa Que Salvava Príncipes - Claudia Souza
Voce Não Tem Como Saber - Julia Alba
Menina Nina – Ziraldo
Tita, a abelhinha – Silvia Cardoso Buccaletti
Marcelo, marmelo, martelo – Ruth Rocha
Até as princesas soltam pum – Ilan Brenman

Serviço
Fundação Biblioteca Nacional
Av. Rio Branco, 219 - Centro, Rio de Janeiro - (0xx)21 3095-3879
Sextas-feiras às 14h – Apenas para escolas públicas agendadas
Sábados e domingos às 16h – Distribuição de 50 senhas com 1h de antecedência
http://www.bn.br/portal/index.jsp?nu_pagina=1

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

BRUXAS E BRUXOS

que todos os buscadores do conhecimento da vida

possam cada dia mais alquimizar no cadinho do coração
e tranformar as matérias densas do caminho em luz...
abraço forte nutrido com energia dos 5 elementos

Adorei esta imagem para ilustrar a imagem e bruxa que nutre meu imaginário, e afirmo, sem preconceito e nem fantasia, mulher é bruxa sim, para dar conta da vida com todas as demandas que recai sobre si, só contando com a magia
força, conhecimento e poesia) que emana do coração do ser... latente ou oculta esta "magia" em algum momento ou sobre algum aspecto do viver há de manifestar... Luz e força a todas...

colegas, amigas sintam-se beijadas e saudadas no estilo NAMASTE

BRINCAR É SEMPRE BOM, MAS SE É PARA COPIAR OS NORTEAMERICANOS EM MAIS ESTE ASPECTO CUTURAL SEJAMOS UM CADINHO MAIS BRASILEIROS OU DISFARÇADOS QUE É MAIS BACANA - vai dizer que este Curupira não daria uma boa máscara para fanstasiar nas festas de dia das bruxas e a industria da festa podia até fazer o pé postiço virado, afinal quem não gostar pode brincar e há ainda as muitas versões de Caiporas - Mulas-sem-cabeça - Saci - Visagens - Mãe d´Agua - Homem do Saco - Boi-tá-tá e por aí vai... BOA FESTA PARA QUEM GOSTA!!!

simpÓsio internacional contadores de histórias 2011

31 DE OUTUBRO DIA "D" HOMENAGEIA O POETA BRASILEIRO


Em Itabira/MG cidade natal do poeta Carlos Drummond de Andrade, nas bibliotecas, livrarias, sebos, espaços culturais onde poetas, leitores e atores realizaram atividades para celebrar a sua memória e a poesia
na sequeência apresento um dos meus poemas favoritos

Amar

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer, amar e malamar,
amar, desamar, amar?

sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?

amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho,
e uma ave de rapina.

Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor à procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor,
e na secura nossa, amar a água implícita,
e o beijo tácito, e a sede infinita.

Carlos Drummond de Andrade

31 DE OUTUBRO DIA DO SACI

Manifesto do Saci

Um espectro ronda a indústria da cultura. Como já ocorrera durante a I Guerra Mundial – quando os chamados “povos civilizados” se matavam entre si nos campos da Europa, como lembra Monteiro Lobato em seu Inquérito, escrito em 1917 –, o espectro do Saci voltou para dar nó na crina das potências que invadem os outros países com uma “indústria cultural” predadora e orquestrada.

O Saci é reconhecido como uma força da resistência cultural a essa invasão.
Na figura simpática e travessa do insigne perneta, esbarram hoje, impotentes, os x-men, os pokemon, os raloins e os jogos de guerra, como esbarravam ontem patos assexuados e ratos com orelhas de canguru.

É tempo, pois, do Saci expor abertamente seus objetivos, lançando um manifesto e denunciando o verdadeiro espectro: o espectro do imperialismo cultural. Para tanto, outros expoentes do imaginário cultural brasileiro – como o Boitatá, a Iara, o Curupira e o Mapinguari – reuniram-se e redigiram o presente manifesto.

A cultura popular é um elemento essencial à identidade de um povo. As tentativas insidiosas de apagar do imaginário do povo brasileiro sua cultura, seus mitos, suas lendas, representam a tentativa de destruir a identidade do nosso país. A história de todas as culturas até hoje existentes é a história de opressores e oprimidos. Hoje, como ontem, o Saci apóia, em qualquer lugar e em qualquer tempo, qualquer iniciativa no sentido de contestar a arrogância, a prepotência e a destruição de que é portadora a indústria cultural do império.

O Saci não se reivindica como símbolo único e incontestável da cultura popular brasileira. O Saci trabalha pela união e pelo entendimento das várias iniciativas culturais que devolvam ao nosso povo a valorização de sua identidade cultural. O Saci não dissimula suas opiniões e seus objetivos e proclama, abertamente, que estes só podem ser alcançados por um amplo movimento de resistência cultural, denunciando os malefícios da indústria cultural imperialista. Que ela trema à idéia de uma resistência cultural popular. Nesta, o Saci nada tem a perder a não ser seus grilhões. E tem um mundo a ganhar.

Sacis de todo o Brasil, unamo-nos!

Por que “raloins”, duendes e gnomos? Nós, brasileiros, temos nossos próprios mitos, que não ficam nada a dever a esses importados, comerciais, que são usados para anestesiar a auto-estima do nosso povo. Respeitamos os mitos dos outros, mas não queremos que eles sejam usados pela indústria cultural como predadores dos nossos. Cada vez mais, muitos brasileiros começam a compreender isso. Uma prova foi o evento “O Grito do Saci”, realizado nos dias 5, 6 e 7 de setembro, em São Luiz do Paraitinga, Estado de São Paulo, que atraiu muita gente e foi uma catarse geral, uma lavação de alma. Outra prova é a onda de adesões que a Sosaci (Sociedade dos Observadores de Saci) vem recebendo de vários pontos do país. O Saci, a Iara, o Boitatá, o Curupira, o Mapinguari e muitos outros brasileiros legítimos estão aí para serem festejados, sem espírito comercial, como nossos legítimos representantes no mundo do imaginário popular e infantil.
Viva essa turma boa!

ACESSE - http://www.sosaci.org
PARTICIPE do abaixo assinado que solicita ao Ministério da Cultura que abrace esta causa de valorização da cultura brasileira, instituindo o 31 de outubro como "Dia do Saci e seus Amigos".

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

"Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir.
Sentir tudo de todas as maneiras.
Sentir tudo excessivamente..."

Fernando Pessoa

sábado, 20 de agosto de 2011

II Festival de Folclore de Itajaí

Começou ontem e vai a te domingo e irá reunir além de brincantes itajaienses, grupos da manifestações folclóricas da região para apresentações nos três períodos (das 8h às 12h, das 14h às 18h e das 19h às 22h).

As raízes culturais da região serão apresentadas ao público nos 27 grupos folclóricos de boi-de-mamão, terno de reis, dança italiana, belga, alemã, gaúcha, portuguesa, pau de fita, quadrilhas, entre outros. Confirmados grupos de Pomerode, Blumenau, São José, Itapema, Ilhota, e é claro, vários grupos de Itajaí.
Estas manifestações representam as várias etnias que povoaram Itajaí e Santa Catarina. Será uma grande festa para celebrar a diversidade étnica e cultural da região – destaca o diretor do Museu Etno-Arqueológico de Itajaí, Ivan Serpa.
O festival é patrocinado pela Lei de Incentivo à Cultura de Itajaí. A entrada é gratuita e toda a comunidade está convidada a prestigiar este evento de caráter cultural, educativo e social.
2º Festival de Folclore de Itajaí, seria no Museu Etno-Arqueológico, foi transferido para o Salão Principal do Parque Municipal do Agricultar Gilmar Graff, (onde é realizada a Festa Nacional do Colono), no Bairro Baía.
O Parque Municipal do Agricultar Gilmar Graff está localizada, Rua Mansueto Felizardo Vieira, 557, Bairro Baía.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O Eterno Espanto
Que haverá com a lua

que sempre que a gente a olha
é com o súbito espanto da primeira vez?

Mário Quintana

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Quando o primeiro bebê riu pela primeira vez,
o riso se despedaçou em milhares de partes

e todas elas se espalharam, foram saltando.
E assim nasceram as fadas.

(trecho de Peter Pan de Sir James Matthew Barrie)


... preciso de vez em sempre
sentir com os pés e as mão
a terra...

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

as coisas simples da vida...

No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:

um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...

Mário Quintana

domingo, 31 de julho de 2011

Leveza


Leve é o pássaro:
e a sua sombra voante,
mais leve.

E a cascata aérea
de sua garganta,
mais leve.

E o que se lembra, ouvindo-se
deslizar seu canto,
mais leve.

E o desejo rápido
desse mais antigo instante,
mais leve.

E a fuga invisível
do amargo passante,
mais leve.

Cecília Meireles

final de semana chuvoso... no interior canto e danço

Singin' In The Rain
I'm singing in the rain
Just singin' in the rain
What a glorious feelingI'm happy again
I'm laughing at clouds
So dark up above
The sun's in my heart
And I'm ready for love
Let the stormy clouds chase
Everyone from the place
Come on with the rain
I have a smile on my face
I walk down the lane
With a happy refrain
Just Singin', singin' in the rain
Dancing in the rainI'm happy again
I'm singin' and dancin' in the rain
I'm dancin' and singin' in the rain



Cantando Na Chuva
Eu estou cantando na chuva
Apenas cantando na chuva
Que sentimento glorioso
Estou feliz novamente
Estou sorrindo das nuvens
Tão escuras lá em acima
O sol está em meu coração
E estou pronto para o amor
Deixe as nuvens perseguirem
Todos do lugar
Vamos com a chuva
Tenho um sorriso em meu rosto
Eu passeio rua abaixo
Com um refrão feliz
Apenas cantando, cantando na chuva.
Dançando na chuva
Eu estou feliz novamente
Estou cantando e dançando na chuva
Estou dançando e cantando na chuva.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

poesia do dia...


Tudo o que muda a vida vem quieto no escuro, sem preparos de avisar

Guimarães Rosa

domingo, 24 de julho de 2011

Sou um contador de histórias.

Quando as interpreto é como se sentasse ao piano narrando contos de fadas.

Nat King Cole

sábado, 23 de julho de 2011

viver a poesia cotidiana...

desde o café da manhã estou no clima dos eventos gastronômicos que acontecem na região e sigo assim até a noite...
Nesta noite caem pétalas das estrelas,
mas o meu jardim ainda não está coberto delas.
Assim como o céu derrama flores sobre a terra,
verto em minha taça o vinho da cor das rosas.

Omar Kayam

e que ela venha...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

feliz dia do amigo...


AFINIDADE
A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil,
delicado e penetrante dos sentimentos.
O mais independente.

Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos,
as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação,
o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto em que foi interrompido.
Afinidade é não haver tempo mediando a vida.

É uma vitória do adivinhado sobre o real.
Do subjetivo sobre o objetivo.
Do permanente sobre o passageiro.
Do básico sobre o superficial.
Ter afinidade é muito raro.

Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois
que as pessoas deixaram de estar juntas.
O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples
e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.

Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos
fatos que impressionam, comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavra.
É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.

Afinidade é sentir com.
Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo.
Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado.
Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.

Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar.
Ou quando é falar, jamais explicar, apenas afirmar.

Afinidade é jamais sentir por.
Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo.
Mas quem sente com, avalia sem se contaminar.
Compreende sem ocupar o lugar do outro.
Aceita para poder questionar.
Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.

Só entra em relação rica e saudável com o outro,
quem aceita para poder questionar.
Não sei se sou claro: quem aceita para poder questionar,
não nega ao outro a possibilidade de ser o que é, como é, da maneira que é.
E, aceitando-o, aí sim, pode questionar, até duramente, se for o caso.
Isso é afinidade.
Mas o habitual é vermos alguém questionar porque não aceita
o outro como ele é. Por isso, aliás, questiona.
Questionamento de afins, eis a (in)fluência.
Questionamento de não afins, eis a guerra.

A afinidade não precisa do amor. Pode existir com ou sem ele.
Independente dele. A quilômetros de distância.
Na maneira de falar, de escrever, de andar, de respirar.
Há afinidade por pessoas a quem apenas vemos passar,
por vizinhos com quem nunca falamos e de quem nada sabemos.
Há afinidade com pessoas de outros continentes a quem nunca vemos,
veremos ou falaremos.

Quem pode afirmar que, durante o sono, fluidos nossos não saem
para buscar sintomas com pessoas distantes,
com amigos a quem não vemos, com amores latentes,
com irmãos do não vivido?

A afinidade é singular, discreta e independente,
porque não precisa do tempo para existir.
Vinte anos sem ver aquela pessoa com quem se estabeleceu
o vínculo da afinidade!
No dia em que a vir de novo, você vai prosseguir a relação
exatamente do ponto em que parou.
Afinidade é a adivinhação de essências não conhecidas
nem pelas pessoas que as tem.

Por prescindir do tempo e ser a ele superior,
a afinidade vence a morte, porque cada um de nós traz afinidades
ancestrais com a experiência da espécie no inconsciente.
Ela se prolonga nas células dos que nascem de nós,
para encontrar sintonias futuras nas quais estaremos presentes.
Sensível é a afinidade.
É exigente, apenas de que as pessoas evoluam parecido.
Que a erosão, amadurecimento ou aperfeiçoamento sejam do mesmo grau,
porque o que define a afinidade é a sua existência também depois.

Aquele ou aquela de quem você foi tão amigo ou amado, e anos depois
encontra com saudade ou alegria, mas percebe que não vai conseguir
restituir o clima afetivo de antes,
é alguém com quem a afinidade foi temporária.
E afinidade real não é temporária. É supratemporal.
Nada mais doloroso que contemplar afinidade morta,
ou a ilusão de que as vivências daquela época eram afinidade.
A pessoa mudou, transformou-se por outros meios.
A vida passou por ela e fez tempestades, chuvas,
plantios de resultado diverso.

Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças,
é conversar no silêncio, tanto das possibilidades exercidas,
quantos das impossibilidades vividas.

Afinidade é retomar a relação do ponto em que parou,
sem lamentar o tempo da separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas a oportunidade dada (tirada) pela vida,
para que a maturação comum pudesse se dar.
E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais,
a expressão do outro sob a forma ampliada e
refletida do eu individual aprimorado.

Eu Apenas Queria Que Você Soubesse

Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira

Eu apenas queria que você soubesse
Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho

Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também

E que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora
É se respeitar na sua força e fé
E se olhar bem fundo até o dedão do pé

Eu apenas queira que você soubesse
Que essa criança brinca nesta roda
E não teme o corte de novas feridas
Pois tem a saúde que aprendeu com a vida

Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira

Eu apenas queria que você soubesse
Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho

Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também

Composição: Gonzaguinha

segunda-feira, 18 de julho de 2011

poesia & filosofia....

Não fui, na infância, como os outros
e nunca vi como os outros viam.
Minhas paixões eu não podia
tirar das fontes igual à deles;
e era outro o canto, que acordava
o coração de alegria
Tudo o que amei, amei sozinho

Edgar Allan Poe

a singularidade do estar, da percepção, a unidade que é condição do ser... se percebe depois e aos poucos... pois considero o transcendente e o sinto em tudo...

sábado, 16 de julho de 2011

brincar é essencial...

na rua deserta
brincadeira de roda
vento se sujando de terra

Alonso Alvarez


"Na infância.. Bastava sol lá fora e o resto se resolvia." Fabrício Carpinejar

A brincadeira nos devolve
a pureza original.

O Paraíso é o lúdico.

A inocência perdida
nos condenou ao trabalho.

Só o ócio primordial
é a redenção do homem
que não soube ficar criança.

Valter da Rosa Borges

sexta-feira, 15 de julho de 2011

afinal o que é o tempo, senão uma ilusao,
com o coração na poesia e no eterno eu conto e canto...

e o vento levou...


No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas que o vento não conseguiu levar: um estribilho antigo, um carinho no momento preciso, o folhear de um livro de poemas o cheiro que tinha um dia o próprio vento...

Mário Quintana

quinta-feira, 14 de julho de 2011

uma amiga me contou....

a cobra e o vagalume

Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um vagalume que só vivia para brilhar.
Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada...

No terceiro dia, já sem forças o vagalume parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas ?
- Não costumo abrir esse precedente para ninguém mas já que vou te comer mesmo, pode perguntar...

- Pertenço a sua cadeia alimentar ?
- Não.
- Te fiz alguma coisa ?
- Não.
- Então por que você quer me comer ?

- PORQUE NÃO SUPORTO VER VOCÊ BRILHAR...

Autor desconhecido
hoje eu quero a rosa mais linda que houver
e a primeira estrela que vier para enfeitar...
o teu dia e a tua noite de quinta-feira
aroma de rosas do jardim

hoje é noite de Mushkil Gusha...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

antiga forma de conhecer...


As pessoas esqueceram como contar uma história.
As histórias não têm mais um meio ou um final.
Elas normalmente têm um início que nunca pára de começar.

Steven Spielberg

terça-feira, 12 de julho de 2011

flores para o poeta...

A Estrela

Bom, buy prescription drugs
Eu já não voltei, já não padeço
de não voltar, a decisão da areia
e como parte da onda e de passagem,
a cialis mail order sílaba de sal, o piolho da água,
...eu, soberano, escravo desta costa
submeti-me, me encadeei à minha rocha.
Não há vontade para nós que somos
fragmento do assombro
não tem saída para este retorno
para si mesmo, a pedra de si mesmo,
já não existem mais estrelas que o mar.

Pablo Neruda in dim de Inverno

Pablo Neruda (Parral, 12 de Julho de 1904 — Santiago, 23 de Setembro de 1973)
foi um poeta chileno, bem como um dos mais importantes poetas da língua castelhana do século XX e cônsul do Chile na Espanha (1934 — 1938) e no México.

domingo, 10 de julho de 2011

dominguei a valer...

espetacular final de tarde de domingo Itajaí em 10 de julho de 2011

mimetizei as cores quentes do por-do-sol...

cores quentes esquentam, rsss
foto Cláudia Regina Telles

sábado, 9 de julho de 2011

a poesia mística de Kabir...

Onde me procuras?
Estou contigo.
Não nas peregrinações ou nos ídolos,
tampouco na solidão.
Não nos templos ou nas mesquitas,
tampouco na Caaba ou no Kailash.
Estou contigo, ó homem,
estou contigo.
Não nas preces ou na meditação,
tampouco no jejum.
Não nos exercícios iogues ou na renúncia,
tampouco na força vital ou no corpo.
Estou contigo, ó homem,
estou contigo.
Não no espaço etéreo ou no útero da Terra,
tampouco na respiração da respiração.
Procura ardentemente e descobre,
num instante único de busca.
Kabir diz: escuta, com atenção!
Onde está tua fé, lá eu estou.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

passarinhos na varanda...

passarinhos no limoeiro da varanda, colocamos bananas,
já que há pouco alimento na cidades para os tímidos seres alados,
ontem vi esta saira de 7 cores que não desde menina...
foi uma alegria, coloque umas bananas no jardim,
sacadas e varandas que você terá agradáveis visitas....

manhã de 07 de julho de 2011
por claudia regina telles

quarta-feira, 6 de julho de 2011

hummm... que delícia...

aqui em casa toda noite é sopa, cremes ou caldos para ajudar a atravessar as noites frias...

as de hoje e amanhã ficaram reforçadas com os nutritivos legumes, tuberculos e os lindos verdes das ervas aromáticas e temperos que comprei hoje na feira de orgânicos...
quem desejar ficar até as 13hs... em Itajaí/SC hercíclio luz perto do Museu....

poesia do mais profundo coração...


...
Eu colhi uma rosa rapidamente
Com medo do Jardineiro.
Então, ouvi sua voz suave
"Qual o valor de uma rosa?
...Dei a você todo o jardim"
...
Rumi

terça-feira, 5 de julho de 2011

Festival de Inverno SESC Rio - Minimaratonas de Contos

Histórias para aquecer o coração e para divertir por meio da prosa poética, dos contos de encantamento, das histórias de reconstrução e de solidariedade. Com a presença de contadores de histórias, cordelistas, mímicos e poetas. Repertório para todas as idades.

Minimaratona de Contos - HISTÓRIAS PARA AQUECER O CORAÇÃO

10/7, dom. | 16h Sesc Teresópolis - Quadra
Mestre de Cerimônia: José Mauro Brant acompanhado do músico Fabio Nin / Convidados: Daniele Ramalho e François Moise Bamba / Convidada local: Bianca Aquino.

17/7, dom. | 16h Sesc Nova Friburgo - Quadra
Mestre de Cerimônia: Jiddu Saldanha / Convidadas: Bia Bedran e Benita Prieto / Convidada local: Raquel Nader.
Grátis

http://www.festivaldeinvernosescrio.com.br/programacao-tamanho-familia-historias-para-aquecer-o-coracao.php

segunda-feira, 4 de julho de 2011

histórias são luz na escuridão...

Todas as nossas palavras serão inúteis
se não brotarem do fundo do coração.

As palavras que não dão luz aumentam a escuridão.

Madre Teresa de Calcutá

domingo, 3 de julho de 2011

domingo invernoso

"Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol.
Ambos existem; cada um como é."
Fernando Pessoa

por aqui, frio e chuva miúda e constante,
aproveito o clima intimista do dia, para leitura e poesia

Não há melhor fragata do que um livro para nos levar a terras distantes.
Emily Dickinson

sábado, 2 de julho de 2011

5ª Maratona de Contos SESC Joinville


Com o tema “Deixe a imaginação te levar” está acontecendo em Joinville a quinta edição da Maratona de Contos do Sesc. O evento, que acontece desde o dia 18 de junho, segue até domingo, dia 3 de julho. A programação conta com 19 espetáculos, 35 apresentações, 3 oficinas, 14 guias de leitura, 4 filmes e 9 sessões de cinema.

'CONTOS EM CANTOS'

A cantora Ana Paula da Silva e o multiartista Humberto Soares fazem contação de estórias para crianças, com música, trabalho gravado no CD-libreto 'Contos em Cantos'. A apresentação integra a programação da 5a. Feira do Livro de Jaraguá do Sul (SC), e é repetida tbém. no dia 6/07 as 14:00 - 16:00 e dia 07/07, às 9h30min e às 10h.

5a. edição da Feira do Livro acontece ate
Praça Ângelo Piazera, Centro (atrás do museu Emílio Silva) Jaraguá do Sul (SC

julho começa com novidades...

Acabou de ser criada, oficialmente, ontem (1 de julho), em Santiago de Compostela, a REDE INTERNACIONAL DE INVESTIGADORES DA NARRAÇÃO ORAL (RININO), cuja Coordenação Geral estará a cargo do escritor e pesquisador brasileiro, CELSO SISTO.
Ainda compõem o núcleo de coordenação ERNESTO RODRÍGUES ABAD (Tenerife, Universidade de La Laguna), ELVIRA NOVELL (Espanha, Secretaria de Cultura e Invoação Educativa da Federação de Trabalhadores do Ensino da FETE-UGT) e LILIANA CINETTO (Argentina, escritora e narradora oral).
A RININO tem como primeira ação reunir os pesquisadores da narração oral, com trabalhos publicados, principalmente no âmbito acadêmico.

.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

somos todos um...


Não existe mais do que uma história:
a história do homem.
Todas as histórias não são mais do que capítulos de uma maior.

Rabindranath Tagore

quinta-feira, 30 de junho de 2011

história de história de Mushkil Gusha para contar nas noites de quinta-feira...


A História de Mushkil Gusha é uma história antiga persa passou por gerações, contada tradicionalmente a cada noite quinta-feira, com a família ou amigos e comer algumas tâmaras.

lei toda a história:
http://www.caravansarai.com.br/ConMushkilGushaPrin.htm

é por causa de Mushkil Gusha que esta história, em qualquer de suas formas, é lembrada por alguém, em algum lugar do mundo, dia e noite, onde quer que exista gente. Tal como sempre tem sido contada, assim continua-rá a ser contada eternamente.

você quer repetir a história de Mushkil Gusha nas noites de quinta-feira e ajudar, assim, o trabalho de Mushkil Gusha?

Alhamdulillah

invernei de vez...

chuva lá fora

dentro sol escaldante

inverno, 29 de junho de 2011
foto Cláudia Regina Telles

HOJE abertura da 5ª Feira do Livro de Jaraguá do Sul

a abertura da 5ª Feira do Livro de Jaraguá do Sul/SC acontece as 14hs e segue até 10 de julho na praça Ângelo Piazera, os oragnizadores prometem que o local será invadido por milhares de personagens e suas histórias, e o mundo encantado dos livros estará ao seu alcance
A 5ª Feira do Livro de Jaraguá do Sul aposta na diversidade e traz autores para todos os gostos e idades.


Vejam na programação:http://www.feiradolivro.org/2011/programacao/

a programação das sessões de contação de histórias e a participação da poeta e artista itajaiense Marlene Edir Severino com o livro Além do Quintal que terá seu lançamento na feira no domingo, dia 03 as 17 horas! Momento cinema na Feira do Livro, um iglu inflável abrigará sessões de "O Planeta Pede Socorro", um filme que mostra os efeitos da influência que o homem exerce sobre o meio ambiente e a urgência com a qual medidas devem ser tomadas.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

breve crônica do dia... a partir do olhar...


amanhece... em Itajaí nas funções pensadas para a manhã
parecia anunciar um dia frio e com sol brando

é tarde... de passagem em Porto Belo na volta do trabalho
paisagem cinza, frio e chuva...

anoitece... de passagem em Balneário Camboriú
fria e chuvosa a noite se anuncia...

A GENTE LEVA DA VIDA... A VIDA QUE A GENTE LEVA...
29 de junho de 2011
foto Cláudia Regina Telles

terça-feira, 28 de junho de 2011

frio de congelar...



Planta congela em São Joaquim
Foto: Digital Artes Gráficas/Ivani /Divulgação

Paulo Leminski e sua poesia para o frio de ontem

Uma poesia ártica,
claro, é isso que eu desejo.
Uma prática pálida,
três versos de gelo.
Uma frase-superfície
...onde vida-frase alguma
não seja mais possível.
Frase, não, Nenhuma.
Uma lira nula,
reduzida ao puro mínimo,
um piscar do espírito,
a única coisa única.
Mas falo. E, ao falar, provoco
nuvens de equívocos
(ou enxame de monólogos?)
Sim, inverno, estamos vivos.

Paulo Leminsky

domingo, 26 de junho de 2011

crônica da manhã de domingo...

madrugadeira,
comtemplei o dia nascendo
acordo e observo ao redor
o quintal,

a varanda,
através da porta contemplo o céu, árvores, o hybiscus rosa nova aquisião cromática para o jardim na varanda, exibe seus cinco núcleos em flor,
a violeta, as margaridinhas
e os verdes todos
paisagem íntima regada pela deliciosa chuva deste ameno domingo de inverno...

depois
debaixo do cobertor...
leitura
sair só para preparar o menu pra dois... "escondidinho"
no clima do dia...
vinho
e pés enroscados